domingo, 16 de dezembro de 2012

terça-feira, 26 de junho de 2012

classificando frangos na escova

Classificando Frangos na Escorva

O momento de selecionar os frangos é sem dúvida o mais esperado do ano, porém não deixa de ser um dos mais críticos. Neste ponto podemos definir um novo plantel de aves de ótima qualidade ou simplesmente guardar uma penca de medíocres, que só serão revelados no ato da apresentação.
Todo bom classificador de aves combatentes se revela um bom criador, mas nem todo bom criador tem o dom de selecionar corretamente suas aves. O motivo? Simples, quando tiramos uma ninhada com reprodutores que nos custaram os olhos da cara, ou presenteados por um amigo, é comum esperar muito deste cruzamento, pela grande ansiedade que depositamos nos mesmos.
Um ano se passa e vem a hora de classificar, em minha opinião, devemos ter pelo menos a ressalva duas ou três pessoas de inteira confiança ao classificar.
li bastante gente falando que classificam suas aves entre família, em meu ponto de vista isto não é bom, pois estes correm o risco de estar classificando galos que apresentam a mesma característica, podendo incorrer no erro que citei no início deste texto.

Alguns pontos importantes antes de classificar

Idade: (não se deve submeter à classificação uma ave com menos de 12 meses, pois antes disso, não estão formados completamente, corre o risco de perdemos um excelente exemplar, por demasiada ansiedade).
Estado Físico: (É de conhecimento de todos criadores que uma ave sem as mínimas condições não pode mostrar seu verdadeiro valor competitivo, portanto é importante atentar para este fato).
Saúde: (Importante aspecto, boa criação desde sua infância influencia muito nesta hora).
Qualidade: (Não há como classificar o que é inclassificável, então se queremos realmente elevar o nível de nosso plantel, devemos ser impetuosos sobre este aspecto).
Observação: (Este ponto é de responsabilidade do criador, ou classificador. É sempre bom ter alguém com larga experiência por perto nesta hora. Desinteressado é claro).
Classificando aves superiores de competição

Não sou um expert no assunto, na verdade tenho muito ainda a aprender, mas estou sempre buscando informações e estar acompanhado de pessoas com mais experiência. Assim como em outros campos da vida pessoal, sempre é necessário baixar a cabeça, sentar e ouvir o que outra pessoa tem a nos dizer, podemos daí tirar proveito aumentando nosso conhecimento.
3 dicas para quem quer começar a classificar corretamente

Aos 12 meses, o galo combatente tem sua formação perfeita e está apto aos trabalhos de preparação para classificação.
Devemos observar o alinhamento, eventuais parasitas devem ser eliminados (vermes, piolhos etc...). Empenação deve ser a mais perfeita possível, dentro das condições de criação.
Estes devem estar a pelo menos 30 dias separados em gaiolas e recebendo a alimentação empregada aos outros que estão em trato.
Observados os conceitos acima podemos partir para preparação. Consiste em dar um mínimo de condições para classificar corretamente uma boa ave de competição.
Devemos dar-lhe treinamento de pelo menos 15 dias, pulos, revôos, agachamentos e etc... Depois deste período descansar por dois dias e finalmente classificá-los.
Assim:
Bom de boca (boa presa, firme e objetiva).
Rebatedor (rebater todas as investidas do oponente).
Ponta de bico (muito batedor, bastando o toque do bico para disparar o golpe).
Tiro de pé (atirador nato, sem presar).
Remador (subir junto e “remar” contras as investidas alheias).
Estas são algumas das características que são observadas na classificação de um galo de combate. É claro que existem muitas outras, também a mais importante que é ser certeiro. Mas, esta parte fica para um outro artigo.
Espero que tenham gostado, me perdoem se esqueci algo, avisem dêem sujestões e críticas. Abraços!
Postado por Lordn às 18:32

galo combatente!: classificando frangos na escova

galo combatente!: classificando frangos na escova

sábado, 15 de dezembro de 2012

galo combatente!: doenças e curas!

galo combatente!: doenças e curas!

terça-feira, 26 de junho de 2012

doenças e curas!



Tá ai algo importante que encontrei no dicas galistica




DOENÇAS, PROBLEMAS e CURAS DE NOSSOS GALOS

AFTA OU PLACA SIMPLES - Pequenas placas que se formam perto da língua e garganta dos galos e que são curáveis com Baytril 5%, na dosagem de 0,5 ml durante 10 dias intercalados ou Albicon (humano). Lavar com Permenganato de Potássio na medida de 1 x 10. Também poderá ser feito um tratamento com Fornegin spray de 3 em 3 horas, Cotonax ½ comprimido durante 20 dias, e Pentacilin 2 dias - 1 dose.

ANOREXIA - Falta de apetite e emagrecimento causado por doenças ou verminoses. Podemos superar esse problema com o fornecimento à ave de Potenay B12 ou Vitagold Potenciado.

APANTOTENOSE - Doença causada pela deficiência de vitamina B3. Os sintomas são lesões de pele, pálpebras, cantos dos bicos, pernas e pés. Problemas que também poderão ser resolvidos com o fornecimento de Potenay B12 ou Vitagold potenciado.

ARISTIN OU SARNA PODAL OU CASCÃO - Crostas que se formam nas pernas. Como tratamento lavamos as partes afetadas com sabão grosso e escova dura, para remover parte da crosta. E besuntamos com uma mistura de vaselina e querosene, até acabar o problema. Acarsan loção humana. Óleo queimado.

ARRIBOFLAVINOSE - Doença causada por deficiência de vitamina B2. Os sintomas são dedos torcidos, neuromalácia e crescimento fraco. Problema que também poderá ser resolvido com Potenay B12 ou Vitagold potenciado.

ASPERGILOSE - Causa problemas no sistema respiratório dos pintos apresentando ruídos na traquéia, respiração acelerada e difícil, olhos inflamados, sede, asas caídas, febre, sonolência, fraqueza, falta de apetite, perda de peso. Não existe tratamento. Pode-se tentar a Bisolvomycina injetável, que é um excelente antibiótico.

BOQUEIRA - Calosidade formada na junção dos bicos. O tratamento é limpar o local e pincelar com Iodo Metalóide(25g de iodo para 100ml de álcool) diariamente até a cura. Rifocina spray.

BOUBA OU EPITELIOMA CONTAGIOSO - Aparecimento de caroços que se espalham pela cabeça e às vezes pelo corpo da ave. Há diversos tratamentos: aplicar Terramicina LA e pincelar os caroços com uma pomada de banha e sal, vaselina fenicada a 2% ou solução de glicerina iodada, ou mesmo cauterizar os caroços com ferro em brasa.
Oferecer diariamente pela manhã, 6 grãos de pimenta do reino, até que os caroços da bouba sequem e caiam. Tempero pronto(alho e sal). Pimenta moída na ração. Poupa de tomate com sal. Porém a melhor maneira de ficarmos livres desses problemas é vacinar as aves.

BRONQUITE INFECCIOSA OU LARINGOTRAQUEÍTE - Doença respiratória que ataca pintos até 2 meses. Apresenta tosse, ronco, corrimento nasal, dificuldade de respirar, olhos lacrimejantes, rosto inchado. O tratamento consiste na aplicação de antibióticos como Bisolvomycina, Terramicina LA, Ampitec e a complementação com vitamina A para uma recuperação mais rápida. Pentabiótico reforçado. Ampicilina sódica. Aminofilina.

CABEÇA ABERTA - Consiste na fragilidade do couro que protege a cabeça da ave na parte superior. A solução está em uma cirurgia na qual fazemos um corte e retiramos totalmente a pele fragilizada. Em seguida fazemos o descolamento parcial da pela na região ao redor de onde fizemos a retirada, unimos cuidadosamente fechando a abertura e ponteamos cuidadosamente. Medicamos com medicamentos cicatrizantes e é só esperar que a natureza encarrega-se do resto.

CALOS - São o resultado do contato constante com o piso duro. Em alguns casos a aplicação de sebo quente resolve. Entretanto, na maioria dos casos, é necessário se fazer uma cirurgia para estirpar o calo. Corta-se em cruz, retira-se o calo e desinfeta-se com éter, iodo ou cauteriza-se. É muito importante que a ave com calos seja colocada em gaiola sem poleiro e com piso de areia macia.

CARUARA OU GOTA - Doença que ataca a articulação do joelho dos galos, principalmente, os mais velhos. Começa com uma pequena película na articulação e se não for cuidado no início torna-se grossa e inutiliza o galo.
O primeiro passo é mudar a ração retirando milho e proteína. Substituindo pôr verduras e outros cereais. Pincela-se o local com enxofre com óleo, pomada de penicilina, Bactrovet Prata.

CHOCO - Fazer uma galinha sair do estado de choco, às vezes, torna-se um problema. Existem algumas maneiras de proceder. E uma bastante eficiente é a seguinte.
Separá-la em uma pequena gaiola e mantê-la sem comida e água por uns 3 ou 4 dias. Dando-lhe banhos diários. É tiro e queda.

COCCIDIOSE OU EIMERIOSE - Parasitas que atacam o intestino principalmente dos pintos. Os sintomas são diarréia de sangue, asas caídas, penas eriçadas, anemia, perda de apetite, perda de peso e desidratação. O tratamento pode ser feito com Vetococ, Amprol, Sulquin e as vitaminas A e K.

CÓLERA OU PASTEURELOSE - Doença contagiosa de alta mortalidade. Os sintomas são: depressão, tristeza, cabeça sob as asas, sonolência, diarréia verde-amarelada, as aves não bebem e nem comem, a crista e as barbelas ficam arroxeadas, em alguns casos as barbelas, brincos, base dos pés e joelhos ficam quentes. O tratamento é à base de Vetococ, Clorantrat, Ampitec Teluricol, etc. porém, a vacina é o meio mais eficiente de livrar-se da doença.

COMPLEXO LEUCÓTICO AVIÁRIO ( Marek e Leucose ) - Doença contagiosa que pode ser transmitida até por descendência genética. Tem um índice de mortalidade em torno de 99%. Apresenta-se de diversas formas e os sintomas que antecedem ao aparecimento da doença são: a ave começa a beber água acima do normal e os grãos de alimento às vezes são expelidos inteiros nas fezes.
As diversas formas da doença são:

Forma Nervosa - paralisia de pernas, pescoço e asas.
Forma Ocular - a ave fica com o chamado olho de peixe.
Forma Aguda - empalidecimento progressivo até a morte.
Forma Visceral - a ave seca lentamente.
Forma Óssea - os ossos das asas, pescoço, pernas se deformam, ficam encaroçados.
Forma Ulcerosa - uma ferida mal cheirosa aparece no corpo, geralmente próximo ao encontro da asa aumentando em pouco tempo.
Barriga D'água - o abdome vai avolumando pouco a pouco, cheio de líquido. Há casos da ave aumentar mais de 1 kg.
Forma Diftérica - placas diftéricas aparecem na garganta da ave e não há antibiótico que debele o mal. Pode durar até 1 ano mas sempre sobrevem a morte.

Fora a vacina para a doença de Marek, que deve ser aplicada no 1o dia de vida, não há tratamento para essa doença.

CORIZA - Inflamação da mucosa, dos séptos nasais e da conjuntiva ocular. Os sintomas são: espirros, tosse, dificuldade de respirar, corrimento nasal, face inchada. O tratamento pode ser feito com Terramicina LA, Tylan, Vetococ, Ampitec, Baytril, Flotril, Iflóx etc.

CRUEIRA OU CASTANHA - Proveniente de medicação mal feita após o combate. É o acúmulo de sangue coagulado ou pus entre os tecidos. Em qualquer caso a melhor solução é a cirurgia, onde será retirado todo o processo, cauterizado com iodo. Dão-se alguns pontos sem fechar totalmente, para que a cicatrização se dê de dentro para fora.

DESINFECÇÃO - Na desinfecção da água de bebida para eliminas germes e bactérias podemos usar o Biocid, na proporção de 1 ml para 2 litros de água. Na desinfecção de gaiolas e aviários podemos usar o próprio Biocid ou Creolina.

DIFTERIA (PLACA) - É derivada da bouba. De difícil tratamento, principalmente em estado avançado. Temos várias indicações de cura que são: injeções intramusculares de Urotropina a 25%. Pincelar com uma mistura de Iodo e Glicerina. Pincelar com Azul de Metileno. Tocar as placas com Nitrato de Prata. Tribissen, Lincospectin, Própolis, querosene, Penicilina+estreptomicina injetado na cabeça. 1 grama de sulfato de cobre em ½ litro de água e dar a ave por 5 dias. Benzetacil injetável. Keflex ou Cefalexina. Ganadol pomada. Tetrex comprimidos. Violeta Genciana.

DRC - DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA - Doença respiratória que ataca o sistema respiratório superior e inferior, inclusive os sacos aéreos. Os sintomas são: tosse, espirros, dificuldade de respirar, corrimento nasal, cara inchada, perda de apetite, perda de peso, enfraquecimento e diarréia. O tratamento é feito com Terramicina LA, Ampitec, Estreptomicina, Tylan, Pulmodiazin, etc.

EMPAPAR - Retenção de alimento no papo, por doença ou outro motivo qualquer. Pode ser resolvido com: Sonrisal, Coca-cola, Cebola picada, Lacto-purga.

ENCEFALOMIELITE - Afeta o sistema nervoso dos pintos. Os sintomas são: expressão dura, opaca e sem vida no olhar. Incoordenação dos movimentos das pernas e das asas. A ave senta-se sobre os joelhos, cambaleia e não consegue mover-se. Tremores na cabeça, pescoço e corpo. Não come, nem bebe. Perde ou enfraquece a voz. Não existe tratamento, apenas prevenção pela vacinação.

ENTERITE ( E.Coli ) - Inflamação do intestino. Os sintomas são: falta de apetite, tristeza, diarréia, palidez, penas eriçadas, perda de peso e má conversão alimentar(empapar). Se os sacos aéreos também forem infectados, pode haver tosse e ronqueira. O tratamento é feito com Neomicina, Ampitec, Terramicina, Penicilina, Estreptomicina.

ESPIROQUETOSE OU BORRELIOSE OU ESPIRILOSE OU NORDESTE - Doença transmitida por carrapatos. Os sintomas são: tristeza, febre, diarréia verde, perda de apetite. O tratamento é feito com Benzetacil, Ampitec, Neomaizon. E deverá ser feita a pulverização das instalações para eliminação dos carrapatos.

FAVO OU TINHA OU BOUBA BRANCA - Espécie de fungo parecido com mofo, que aparece na crista, barbelas e às vezes espalha-se pôr outras partes do corpo. O tratamento pode ser feito com enxofre com óleo ou Daktarin loção, Cetaconazol, Fungol, Ácido Bórico, vaselina formolada, vaselina boricada.

GALO RONCANDO - Tyladen aplicar 3 doses de ½ ml em dias alternados. Tormicina 100. Violeta Genciana 2 vezes ao dia. Agrovert e Flotril 10% aplicar 1 ml por 3 dias alternados, Amoxacilina.

GOGO - Doença que surge por causa de correntes de ar, mudanças de temperatura, umidade e frio excessivos. Os sintomas são olhos lacrimejando, corrimento nasal fétido, perda de apetite. Se não for cuidado se tornará crônico. O tratamento pode ser feito com Terramicina LA, Tylan.

HEMORRAGIAS - Poderão serem usados os produtos a seguir: Ipsilon comprimidos. Hemostop. Vitamina K injetável, Efederm.

HEMORRÓIDAS - Vez por outra encontramos um galo com esse problema. Como tratamento, devemos lavar o local com Permanganato de Potássio misturado a água na proporção de 1 colher de chá para 1 litro de água. Durante o tratamento a ave não deverá ser alimentada com milho, somente com pão com leite e banana com casca. Aplicar 0,5 ml de Baytril a 5% durante 5 dias alternados.

ICTERÍCIA - Não é comum. Os sintomas são: pele e tarsos amarelados excessivamente, temperatura abaixo do normal, perda do apetite em alguns casos, sensível perda de peso, músculos flácidos, a ave passa mais tempo deitada. Fácil de curar se descoberta a tempo. O tratamento começa com a suspensão do milho. Alimentar a ave com arroz com casca, aveia sem casca e triguilho, bastante verdura. O tratamento pode ser feito com purgantes salinos, como seja o sal amargo e fornecer Extrato Hepático na água de bebida. Há uma receita que consiste em tostar uma castanha de caju com casca e tudo, triturar e fazer uma papinha misturando um pouco de leite e dar ao galo em jejum.

MONILIASE - São ulcerações que se formam na mucosa digestiva. Poderá ser tratado com Pentabiótico pequeno forte. Nistatina


MUDA - É a troca natural de penas. Para apressar o início e o término da muda podemos executar o seguinte:
1 - colocarmos as aves em gaiolas às escuras por uns 10 dias.
2 - completados os 10 dias, cortamos comida e água pôr 3 ou 4 dias.
3 - completado o período voltamos a fornecer água e ração. Porém devemos enriquecer a ração com castanha e girassol.
4 - quando a muda já estiver bem avançada, começamos a banhar o galo todos os dia se colocá-lo no passeador para enxugar ao sol.

NEWCASTLE OU PNEUMECEFALITE - Vírus que propaga-se rapidamente. Os sintomas são: perda do apetite, espirros, tosse, dificuldade de respirar, paralisia parcial, tremores, torcedura do pescoço, cambalhotas para trás, caminhar em círculos. Não há tratamento eficaz, apenas prevenção pela vacinação.

OFTALMIA - Problemas de visão que podem Ter diversas causas. Sempre que for notado qualquer lacrimejamento, vermelhidão ou inflamação ocular deveremos Ter sempre um bom colírio ou pomada e fazer dela uso imediato.
Geralmente os problemas oculares são de 3 tipos:
1- Infecções : que devem ser tratadas com pomadas de antibiótico como: Biamotil, Tobrex, Ciloxan, Tetraciclina. etc.
2- Pancadas ou Perfurações : nesse caso a primeira providência deverá ser proteger a ave, principalmente do excesso de luz e usar as seguintes pomadas: Maxitrol, Tobradex, Biamotil-D, Dexafenicol, Eptezan.

O resto é com a boa capacidade de recuperação da ave.

No caso de pancada com edema de sangue no interior do olho. Efetuar, na hora, um corte ou perfuração no céu da boca do galo, do lado do olho atingido e deixar sangrar. Dipirona gotas para baixar a pressão. Hortelã. Água c/açúcar.

ONFALITE - Infeção bacteriana do umbigo dos pintos recém nascidos. O tratamento consiste na manutenção de temperatura ideal e o uso de Penicilina e Estreptomicina. O melhor meio é a prevenção com limpeza desinfeção e temperatura e umidade corretos.

OSTEOMALÁCIA - As aves apresentam-se com os ossos moles e fracos. Problema que poderá ser resolvido com Catosal, Calcifetrim.


OTITE - São inflamações de ouvido muito comum nos galos. Podemos usar o Oto-vet gotas que é fabuloso. Também tem o Panotil, Ouvidonal.

OTORRÉIA - Corrimento amarelo que se forma no ouvido das aves. Poderá ser resolvido com o uso de OTO-VET.


OVO VIRADO - Problema com que podemos nos deparar envolvendo às vezes uma reprodutora muito importante. Um purgante de óleo de rícino poderá ajudar a resolver o problema, mas a solução dependerá muito mais da habilidade daquele que estiver cuidando da ave. Existem pessoas que com muita precisão conseguem fazer a retirada do ovo e solucionar o problema.
Existe um produto chamado Prolacton veterinário. Aplicar 1 ml, caso não saia na primeira, aplica-se outra dose com 12 horas. E caso ainda não, outra dose com 24 horas.

PARATIFO - Causada por salmonela. É similar à pulorose e os sintomas são: pintos com asas caídas, penas arrepiadas, diarréia, cloaca empastada e com tendência a se amontoarem juntos. O tratamento pode ser feito com Vetococ ou Quemicetina oral.

PÉ INCHADO OU OUTRA ARTICULAÇÃO - Bastante comum. Pode ser resultado de pancadas, perfurações, etc. A primeira providência será por a ave em gaiola com piso de areia fina e retirar o poleiro. Podemos utilizar, dependendo do motivo da inchação, o expediente de engessar o pé da ave. Usamos para isso gase gessada, encontrada em qualquer farmácia. Durante o tempo em que estiver engessado o galo deverá receber aplicações de 2 em 2 dias da Rifocina injetável, na proporção de 0,5 ml, juntamente com antitóxico oral na proporção de 1 ml diário. Também poderá ser usado, tanto no caso do uso do gesso, como em caso de perfurações o Cort-trat injetável na proporção de 0,2 ml de 2 em 2 dias. Outro tratamento consiste no uso de um recipiente com água. Hora com água morna com sal. Hora com água e pedras de gelo. Isso pelo menos 4 vezes por dia, e deixar o galo com os pés mergulhados por uns dez minutos ou mais. Também podemos aplicar o Pedref a 2% na dose de 0,5 ml durante 4 dias. De resto muita paciência. Benzetacil injetável. Agroplús injetável aplicar 3 doses de ½ ml em dias alternados por via subcutânea, Fenil Butazona.

PEITO ROXO - Infecção provocada pôr deficiência de selênio. Os sintomas são: o peito, asas, face e articulações ficam roxo-azulados. Há um exudato gelatinoso entre os músculos e a pele. Aves deprimidas com cabeça e joelhos inchados, pálidas, diarréia, perdem peso, recusam-se a caminhar. O tratamento é feito com Quemicetina oral, Clorantrat, tudo que contenha Cloranfenicol.

PERDA DO BICO - Hoje com a qualidade dos bicos metálicos, esse problema tornou-se mais facilmente solucionável. Entretanto nunca será demais aprender. No caso da perda do bico inferior dificilmente o mesmo voltará a recuperar-se 100%. No caso de perda de bico, seja superior ou inferior, a primeira providência será colocar o animal em lugar que ele não tenha a mínima condição de bicar superfície dura. Isso inclui o recipiente onde é fornecida a alimentação e água. Deveremos fornecer alimentação rica em proteína e cálcio. E aplicar sobre o bico afetado o ungüento de Basilicão. O resto é paciência.

PERNA QUEBRADA - No caso de quebra de perna ou coxa, deveremos engessar com cuidado, usando a gaze gessada e colocá-lo numa camisa pendurado no teto da gaiola, de forma que as pernas não toquem o piso. Ficando com as asas imobilizadas para não debater-se. O papo e a cloaca livres. Com água e comida ao alcance. A alimentação deve ser de preferência, ração para pintos, molhada, com banana e verduras. Aplicar 0,5 ml de Baytril a 2 ou 5% por 3 dias consecutivos.

PEROSE - Doença dos pintos que causa deformidade dos ossos, causado por desequilíbrio de fósforo, cálcio e magnésio. Poderá ser resolvido com Potenay B12.


PEVIDE - É conseqüência de uma estomatite. Um laxativo de Maná e Sal Amargo ajudará a fazer desaparecer a pevide sem que se faça necessário a extração.

PIOLHO, CARRAPATO E PICHILINGA - São parasitas de galinheiro. O tratamento será feito com a aplicação de Talfon ou Bolfo em pó, tanto na ave quanto nas instalações. Pode ser feito ainda com o uso de Kattox, Buttox ou similar na proporção de 2 ml para cada 1 litro de água. Pulveriza-se instalações e aves. Acatak. Ivomec aplicar 0,2 ml subcutâneo.

POSTURA - Para galinhas que param de botar por muito tempo sem explicação. Aplicar 1 ml de Pró-Cio veterinário. Repetir com 15 dias e duas vezes mais de 30 em 30 dias.

PULOROSE OU SEPTICEMIA OU DIARRÉIA BRANCA - Similar ao paratifo. Conhecida como diarréia branca dos pintos. Os sintomas são: diarréia branca, asas caídas, sonolência, empenação parece molhada, pintos gritam ao defecar, cloaca empastada. O tratamento poderá ser feito com Vetococ, Quemicetina oral, etc.

RAQUITISMO - Ausência de vitamina D na fase de crescimento, causa a deformação dos ossos, principalmente as pernas e a quilha. O mal pode ser evitado se juntarmos à ração a farinha de ossos, caucáreos e óleo de fígado de cação.. também temos a ADE injetável. Catosal. Potenay B12.

REUMATISMO - Não é muito comum, entretanto pode ocorrer. Os animais ficam com pernas fracas até não poderem mais andar. Deve ser evitada a umidade nas gaiolas. Segundo alguns a alimentação de carne crua e ostras moídas é muito benéfica.

SINGAMOSE - Bocejo ou pigarro causado pôr um verme que vive na traquéia, roubando sangue e dificultando a respiração. O tratamento pode ser feito com Gogol, Averol, Vermogim.

TETRAMEROSE - Enfermidade causada pela ingestão de bichos como barata, mosca, gafanhoto, etc. A ave contaminada continua a alimentar-se normalmente. Porém perdendo peso. É atacada pôr diarréia aquosa abundante. Não há tratamento específico.

TIFO OU ENTERITE OU MAL TRISTE - Causado pôr salmonela. Os sintomas são: sede, perda de apetite, diarréia verde-amarelada, aves isolam-se, asas caídas, cabeça baixa e embaixo da asa, febre alta, morte em 1 ou 2 dias após os primeiros sintomas, apresentam o músculo do peito com aparência de cozido, ficam empapados, cristas e barbelas empalidecidos. Tratamento com Vetococ, Ampitec, Teluricol, Quemicetina oral ou Clorantrat.

TUBERCULOSE - Semelhante ao humano a ave tem dificuldades respiratórias e emagrece rapidamente. Poderá ser tratado com Dihidroestreptomicina, Sulfabiótico.


TUQUE - São lesões neurológicas causadas pôr esporadas durante o combate. E que podem inutilizar o animal. Porém a inutilização geralmente é causada pela deficiência na medicação da ave. O galo tucado em combate deverá ser medicado imediatamente após o combate. Existem medicamentos que quando bem usados podem recuperar totalmente a ave. São eles:
Cort-trat ou Azium (Dexametasona ) - injetável
Nootropil - injetável
Dexa-Citoneurin - injetável
Organoneurocerebral - comprimidos

VENTOSIDADE - Pode ser causado pôr excesso de esforço em treino ou combate. Esse excesso de esforço geralmente acontece pôr deficiência de preparação física da ave. O esforço causa a ruptura de sacos aéreos e a penetração do ar no corpo pôr baixo da pele, transformando-se em verdadeira câmara de ar. Não se pode resolver facilmente o problema, porém pode-se cortar a pele em vários pontos para fazer sair o ar. Deixar a ave bastante tempo sem fazer esforço para esperar que o mal, com sorte, não retorne.

VERMES NOS OLHOS - Pequenos vermes que causam inflamação nos olhos das aves. São os Oxyspirura. Existe uma cura caseira que sempre usei com bom resultado. Consiste em pingar 3 gotas de iodo em 2 ml de água e misturar. Em seguida com a ajuda de um conta-gotas instilar nos olhos da ave.

VERMINOSES - Os mais comuns que parasitam as aves são: a tênia, ascaris, heterakis e capilária. Para eliminação podem ser usados o Mebendazol, Ivomec, Systamex, o Proverme ou outros similares. Eu gosto muito de usar uma medicação caseira que aprendi quando garoto. Ela consiste em oferecer ao galo um pedacinho de sabão comum de mais ou menos 1 cm2 , uma vez ao mês. Notamos que após ingerirem o sabão as aves passam a alimentarem-se melhor. Também costumo passar no liqüidificador algumas folhas de mamoeiro com água, peneirar e administrar uma pequena medida do líquido diretamente a cada galo ou galinha. Para a tênia encontramos grande eficiência no Iomesan ou Vetox (humano). Vermífugo para cães ¼ de comprimidos.


OBS. : Todo criador deve Ter em casa e sempre à mão o medicamento COLIBAN Oral, pois o mesmo é de uma versatilidade a toda prova. Qualquer problema que aparece no aviário e que não conseguimos detectar com precisão este medicamento resolve a maioria. É aconselhável de 2 em 2 meses colocá-lo na água de bebida de todas as aves, durante 3 dias como preventivo contra infecções.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Alimentação

Alimentação: Alimentação
A galinha é omnívora, ou seja, consome alimentos tanto de origem vegetal quanto animal.
Basicamente, na natureza e aquelas galinhas que têm a sorte de poderem ciscar livremente, alimentam-se de sementes, insetos, frutas e vegetação. No entanto, as galinhas comem qualquer coisa que julguem ser comestível. Já vi galinhas engolirem camundongos vivos e pequenos pássaros caídos do ninho.
O paladar e o olfato não são muito desenvolvidos nas galinhas o que justifica o seu baixo nível de seletividade na alimentação. Isso não significa que elas não tenham preferências, pois, enquanto folhas de bananeiras são comidas avidamente, capins amargos não serão ingeridos se houver opção.
Tanto na criação caseira quanto comercial, as rações especializadas são uma excelente opção, pois nelas concentram-se todos os elementos necessários à boa nutrição das aves, nas quantidades ótimas. É bem verdade que os elementos que se destinam à fabricação de rações animais são os restos da indústria alimentícia para humanos e toda a sorte de refugos inservíveis. E isso não é apenas para a ração de galinhas, mas igualmente para cães e gatos.
Se o leitor procurar na internet vai encontrar denúncias como a de que as indústrias de ração animal estariam utilizando animais sacrificados e lixo de hospitais veterinários para a fabricação de ração. Este site, entretanto, não dispõe de elementos para concordar ou discordar dessas afirmações. Contudo, verdade é que: penas, sangue, vísceras e fezes de porco desidratadas compõem a receita de muitas rações vendidas ai no mercado em lindas e atraentes embalagens.
Não obstante, sem as rações comerciais para galinhas, não seria possível criar aves de corte em galpões sem a luz do sol, pois aves nessas condições precisam que se adicione à ração a vitamina D3, por que se não, os pintinhos ficam com os ossos moles, padecendo de um mal conhecido como pintinhos de borracha.
Assim, se você é um naturalista e não quer dar ração para suas aves, tenha certeza de estar fornecendo todos os elementos necessários ao seu sadio desenvolvimento.
Porquanto as rações são ditas balanceadas, nenhum outro tipo de alimento deveria ser adicionado, para evitar-se o desbalanceamento da alimentação. Isso é bem verdade para as criações comerciais que trabalham com aves em lotes homogêneos quanto a sexo, idade e linhagem. Contudo, para sua criação caseira pode ser até aconselhável dar uma misturada.
Particularmente, em nossa criação fornecemos ração poedeira como elemento básico, intercalando, no mês, uma semana com ração inicial para pintinhos. Permitimos às galinhas ciscarem livremente no terreiro e fornecemos, eventualmente, farinha de rosca grossa, milho quebrado, cascas de batatas. Não fornecemos alimentos fritos ou cozidos, mas você pode fazê-lo, desde que escaldados para que se retire a gordura antes de serem servidos às galinhas. Especialmente o arroz, cozido ou cru, não pode ser a base da alimentação das galinhas por ser um alimento muito pobre, prefira o milho ou a soja. No caso da soja, ela deve ser torrada e moída porque a soja crua não serve de alimento para as aves domésticas.
Eventualmente, também colocamos à disposição das galinhas farinha de cascas de ovos, como fonte suplementar de cálcio. Nunca dê ovos quebrados ou cascas quase inteiras de ovos para as galinhas para que elas não aprendam a comer ovos. Galinhas que aprendem a procurar ovos no ninho como alimento dificilmente perdem o vício e acabam transmitindo o hábito para outras galinhas do grupo. Isso costuma provocar grandes prejuízos. Outras fontes de cálcio, mais indicadas são o calcário, a farinha de cascas de ostras ou suplementos comerciais de cálcio vendidos em lojas especializadas.
A água deve estar sempre disponível para as aves. Deve se prover água limpa, fresca e abundante, tomando-se o cuidado de não deixar os recipientes expostos ao sol direto ou à chuva, fatores que podem alterá-la negativamente.
Em criações comerciais de aves de corte, às vezes é necessário controlar a quantidade de água ingerida pelas aves para evitar-se que as fezes se tornem excessivamente líquidas, mas isso exige um controle e monitoramento que não são possíveis numa criação doméstica.
Um bom plano de alimentação de um lote misto de aves é alimentá-las exclusivamente com ração inicial desde o primeiro dia até o fim da terceira semana de vida e então passar para uma ração de crescimento. Se você criar galinhas poedeiras, utilize ração poedeira a partir do primeiro ovo ou quando as galinhas atingirem 5 meses de idade. Se você cria um lote misto de machos e fêmeas pode utilizar o sistema descrito acima de intercalar uma semana no mês, ração inicial para pintos, fornecendo ração poedeira como base da dieta.
A partir da terceira semana, você também pode adicionar um comedouro com areia. A areia é ingerida pelas galinhas e utilizada pela moela que é um órgão interno de mastigação do bolo alimentar. Se você pretende dar verduras ou outras folhas para suas galinhas, inicie o suplemento de areia uma semana antes de começar a servir as folhas ou verduras

AMINOACIDO, USADO DURANTE TREINAMENTO INTENSIVO, MAIS FORCA DISPOSICAO E RECUPERACAO MAIS RAPIDA APOS TREINAMENTOS, GALOS ENTRARAO EM FORMA MAIS RAPIDAMENTE.

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galos de combate - YouTube

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Raças Misturadas, Polaco, Bode Inglês, Suro, Japonês Shamo - YouTube

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Vacinaçao


Vacinação contra Bronquite Infecciosa (BI)

A vacinação é a espinha dorsal do controle da Bronquite Infecciosa (BI). São utilizados dois tipos de vacina:
  • Vacinas vivas(vírus atenuados)
  • Vacinas inativadas (vírus mortos), geralmente formuladas com um adjuvante de emulsão de óleo

Sorotipo Massachusetts do VBI

O sorotipo Massachusetts foi descrito originalmente em 1941 e é considerado o tipo clássico do VBI. Vacinas baseadas neste sorotipo geram um espectro bastante amplo de proteção contra os outros sorotipos.

Desenvolvimentos de vacinas

Novos vacinas desenvolvidas no campo contra BI incluem a troca da espícula (spike). O conceito consiste de trocar parte da espícula (S) de um vírus de BI pela espícula de outro sorotipo. A vacinação resulta na imunização contra ambos os tipos de vírus. Esta tecnologia pode trazer esperanças para um controle ainda melhor de BI no futuro.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Doenças das Galinhas e Curiosidades sobre elas


Doenças

Cólera AviáriaCaracterística da Doença
É uma enfermidade contagiosa, amplamente disseminada na região, que acomete aves domésticas: galinhas, patos, perus, marrecos, gansos, angolas, enfim todas as aves de quintal e de criação industrial e silvestre. Ela geralmente ocorre em surtos que se instala subitamente, produzindo alta morbidade (várias aves adoecem) e alta mortalidade, chegando a 90%, mas, também, ocorrem infecções crônicas e sem sintomas. É causada pela bactéria Pasteurella multocida.Nos lugares em que aparecem uma vez, costuma reaparecer anualmente, a não ser que se tomem as medidas adequadas de combate.
Sintomas
A cólera costuma aparecer de maneira explosiva, matando subitamente algumas aves. O criador freqüentemente refere que a ave estava boa ao ir para o poleiro e amanheceu morta no dia seguinte; ou, então, que ela estava esperta e de repente deu uns pulos para o ar e morreu logo. As aves doentes apresentam:
a) abatimento e febre;b) cristas e barbelas edemaciadas (inchadas) e cianóticas (azuladas);c) boca cheia de baba espessa (gosma);d) diarréia verde amarelada abundante;e) penas insufladas (eriçadas);f) aumento da freqüência respiratória;g) base dos pés e joelhos quentes e edemaciados;h) fígado descolorado, lembrando fígado cozido;
Transmissão
Muitas vezes se processa por meio de moscas, parasitas aviários, pássaros ou pombos. A bactéria se dissemina através da contaminação da água e alimentos.
Tratamento Recomendado
Pode ser feito com medicamento a base de sulfas ou antibióticos, cujo efeito ainda não foi comprovado, e o alto custo inviabiliza o tratamento, a não ser em plantéis de alto valor zootécnico. Consulte o Médico Veterinário.A melhor forma de prevenir é através da vacinação de todo o plantel com a vacina viva, com orientação do Médico Veterinário.Deve-se ter cuidado com as aves portadoras da cólera, aparentemente sãs, quando introduzidas em lote saudável, passa a doenças às aves, que adoecem e na maioria morrem, sobrando algumas que ficam também portadoras.
Prevenção
a) bom manejo;b) higiene e desinfecção dos aviários com soda cáustica 0,5% ou creosol a 1%;Recomendamos utilizar Biofor ®,Chemivex ou Amônia Quartanáriac) queimar e enterrar as aves mortas;d) vacinar todas as aves da criação

Bouba Aviaria
Característica da Doença
É uma das enfermidades mais comuns nas aves. Causada por um vírus de disseminação relativamente lenta que acomete galinhas e perus, caracterizada por produzir nódulos na pele. A bouba ocorre com mais freqüência nas épocas quentes e chuvosas, principalmente em locais próximos a águas paradas, devido muitos mosquitos serem transmissores da doença. É vulgarmente conhecida por pipoca ou caroço.
Sintomas
As lesões na pele geralmente se localizam somente na região da cabeça e região superior do pescoço, podendo ocorrer lesões generalizadas por todo o corpo da ave.As aves doentes apresentam:a) febre;b) tristeza e penas arrepiadas;c) nódulos (pipocas ou verrugas) na crista, barbelas, cabeças, pernas e pés;d) lesões ao redor das narinas, que podem produzir descarga nasal (catarro);e) lesões sobre as pálpebras que podem produzir algumas vezes lacrimejamento e, eventualmente, perda da visão;f) placas e bolhas na boca;
Tratamento Recomendado

Transmissão
Causada por um vírus de disseminação relativamente lenta que acomete galinhas e perus, caracterizada por produzir nódulos na pele. A bouba ocorre com mais freqüência nas épocas quentes e chuvosas, principalmente em locais próximos a águas paradas, devido muitos mosquitos serem transmissores da doença.
Prevenção
a) vacinação, com vacina vírus vivo;b) desinfecção dos galinheiros;Recomendamos utilizar Biofor ® ou Chemivexc) drenar poças de água estagnada;d) combater os vetores (mosquitos);

Coriza InfecciosaCaracterística da Doença
É uma enfermidade aguda e crônica de distribuição mundial, que se caracteriza por corrimento nasal, espirros e edema (inchaço) da face baixa dos olhos. A doença está presente em criação de fundo de quintal, de aves exóticas e industriais. É causada pela bactéria Haemophilus gallinarum. É comum aparecer em lugares úmidos e batidos de ventos frios, assim como em abrigos mal construídos.
Sintomas
a) anorexia (perda do apetite);b) espirros, tosse e dificuldade na respiração:c) congestão das vias respiratórias;d) descarga nasal serosa, que logo torna-se purulenta (com pus);e) edema (inchaço) na face e barbelas;f) perda de peso;g) morbidade alta (várias aves adoecem);h) a mortalidade pode ser elevada.
Tratamento Recomendado
A base de antibióticos, sulfas e estimuladores do apetite. Na dúvida, consulte o Médico Veterinário.
Transmissão
Ocorre pelo contato direto por aerossóis em suspensão no ar de aves enfermas e pela contaminação da água, alimentos e instalações, principalmente na época de estações chuvosas.
Prevenção
a) higiene das instalações;Recomendamos utilizar Biofor ®,Chemivex ou Amônia Quartenária;b) isolamento;c) lotes da mesma idade;d) vacinação do plantel;e) remover as aves com face inchada, pois se tornarão portadoras da doença.

New Castle
Característica da Doença
É uma enfermidade viral de disseminação rápida e fatal, que produz sintomas respiratórios, em geral acompanhados por manifestações nervosas, diarréias e edema (inchaço) da cabeça. A mortalidade pode variar de 0 a 100% da criação.
Sintomas
a) queda no consumo de ração e água;b) as aves se amontoam próximo da fonte de calor;c) espirros, respiração ofegante (cansaço) e estertores na traquéia (ronco);d) sinais nervosos: asas caídas e tremores;e) pernas distendidas;f) torção da cabeça e pescoço;g) andar em círculo e de costas (principalmente após beberem água);h) paralisia completa;i) diminuição parcial ou total da produção de ovos;j) ovos de cor, forma ou superfície anormais.
Tratamento Recomendado

Transmissão
Ocorre pelo contato direto com aves enfermas, através de descargas nasais (espirros), nas fezes, nos ovos postos durante a fase clínica, carcaças durante uma infecção aguda ou morte, ingestão de água e alimentos contaminados com o vírus.
Prevenção
a) vacinação de toda a criação;b) desinfecção dos aviários;Recomendamos utilizar Biofor ®Chemivex ou Amônia Quartenáriac) evitar visitas, caixas e equipamentos de outras granjas;d) manter lotes com a mesma idade;e) aves mortas devem ser queimadas e enterradas.

Marek
Característica da Doença
É uma enfermidade viral altamente contagiosa, das mais disseminadas entre as criações, identificadas nos planteis de galinhas do mundo inteiro. É mais freqüente em criações industriais. Causa sérios prejuízos econômicos pela mortalidade elevada nos lotes não vacinados.
Sintomas
a) muitos frangos morrem sem apresentar sintomas característicos;b) paralisia das pernas ou asas;c) lesões no nervo ciático;d) tumores no fígado, rins, ovários, baço e pulmões
Tratamento Recomendado

Transmissão
A doença se transmite facilmente entre as galinhas, através da descamação e penas das aves infectadas e pela saliva.
Prevenção
a) vacinação ao primeiro dia de idade, que protege as aves durante toda a vida;b) adquirir pintos já vacinados contra a doença;c) manejo adequado e higiene das instalações.Recomendamos utilizar Biofor ®Chemivex ou Amônia Quartenária.
Coccidiose
Característica da Doença
É uma enfermidade causada por um coccídio ou eiméria (protozoário), que ataca e destrói as células que compõem as paredes do aparelho digestivo. Existem várias espécies que se diferenciam pela região que se localizam no intestino. Apresenta caráter mais sério em pintos de duas a seis semanas, produzindo grande mortalidade. Acomete galinhas, perus, gansos e outras
Sintomas
a) tristeza, perda de peso e apetite;b) diarréia escura ou sanguinolenta;c) anemia e palidez;d) asas caídas e posição característica de pingüim;e) as aves tendem a aglomerar-se;f) morbidade elevada (várias aves adoecem);g) mortalidade súbita e alta (algumas espécies de coccídios).
Tratamento Recomendado
Com medicamentos à base de sulfas, vitaminas A e K, sob a orientação do Médico Veterinário
Transmissão
Ocorre de ave para ave, através da ingestão de alimentos e água contaminados, cama de aviário ou qualquer outro material que contenha os coccídios.
Prevenção
a) manter a cama do aviário sem umidade;b) desinfetar paredes e pisos com produtos à base de amônia quaternária;Recomendamos utilizar Biofor ®Chemivex ou Amônia Quartenáriac) usar na ração coccidiostáticos;d) queimar e enterrar as aves mortas;e) não superlotar os abrigos.

Pulorose (Diarréia Branca)É uma enfermidade que ataca os pintos novos, ocasionalmente galinhas adultas, causando alta mortalidade. É causada pela bactéria Salmonella pullorum.
Transmissão
Ocorre principalmente pelas matrizes portadoras, através dos ovos ou incubadoras contaminadas. Geralmente produz mortalidade durante os primeiros dias de vida e prossegue até duas a três semanas de idade.
Sintomas
a) tristeza, respiração dificultada e arrepiamento das pernas;
b) pintos doentes se amontoam com frio, asas caídas, cabeça pesada, sonolência e falta de apetite;
c) fezes esbranquiçadas aderidas ao redor da cloaca;
d) crescimento retardado;
e) artrite nos joelhos pode ser observada;
f) aves adultas não apresentam sintomas externos visíveis da doença.
Prevenção
a) testes rotineiros das matrizes para se estabelecer um lote livre da infecção;
b) higiene e desinfecção dos galinheiros;
c) manter lotes da mesma idade, principalmente durante as primeiras semanas de vida;
d) eliminação das aves portadoras da doença (matrizes e pintinhos), os quais devem ser queimados e enterrados.
Tratamento
Antibióticos de largo espectro são efetivos na redução da mortalidade, porém os custos são elevados.
A melhor maneira de combater a doença é a prevenção. Na dúvida, consulte o Médico Veterinário.
Doença de Gumboro
Característica da Doença
É uma enfermidade viral que acomete aves jovens, de caráter agudo e altamente contagiosa. Ocorre no mundo inteiro causando mortalidade em aves de três a sete semanas de idade.
Sintomas
a) falta de apetiteb) diarréia acentuada;c) depressão;d) desidratação;e) desuniformidade no plantel;f) alta mortalidade.
Tratamento Recomendado

Transmissão
O vírus é eliminado nas fezes e transportado de galpão para galpão pelos bebedouros, comedouros, campânulas e pessoal que maneja os galpões.
Prevenção
a) desinfecção dos aviários;Recomendamos utilizar Biofor ®,Chemivex ou Amônia Quartenáriab) desinfecção dos bebedouros, comedouros e campânulas;c) uso de pedilúvio na entrada dos galpões;d) vacinação do plantel.

Aspergilose
Característica da Doença
É uma enfermidade causada por fungo do gênero Aspergillus, que acomete geralmente o sistema respiratório, globo ocular e tecido subcutâneo das galinhas, perus e, com menos freqüência, patos e gansos. A doença é mais comum em aves jovens com 7 a 40 dias de idade.
Sintomas
a) dificuldade respiratória;b) perda do apetite;c) sede;d) sonolência, palidez e perda de peso;e) lacrimejamento;f) conjutivite com secreção purulenta, com aspecto de queijo;g) cegueira uni ou bilateral;h) pode causar grande mortalidade em aves jovens com 7 a 40 dias de idade, chegando de 5% a 50% do plantel
Tratamento Recomendado

Transmissão
Nos pintinhos e peruzinhos, através da inalação de esporos dos fungos presente nas incubadoras contaminadas. Nas aves adultas a infecção é produzida pela inalação de esporos dos fungos da ração ou cama contaminada.
Prevenção
a) desinfecção das incubadoras;Recomendamos utilizar Biofor ®,Chemivex ou Amônia Quartenariab) não utilizar cama mofada; trocá-la rotineiramente;c) evitar o excesso de umidade;d)não fornecer ração mofada às aves;e) eliminar as aves afetadas

Controle de Ectoparasita (Piolhos e Ácaros)
Característica da Doença
Os ectoparasitas são responsáveis por significativas perdas nas criações de aves, pois a incidência desses agentes, além da ação espoliante e irritativas, também atua como transmissores de doenças
Piolhos
De hábito noturno, e que atacam as aves para sugar o sangue. Provocam grandes irritações e são responsáveis pela diminuição na postura, perda de peso, anemia e até mesmo ocasionam a morte por debilidade geral nas aves.
Carrapatos
Que são transmissores de doenças, também de hábito noturno e se alimentam de sangue. Provocam irritação, anemia e morte das aves.
Ácaros
Que são carrapatos menores causadores das sarnas nas aves. Quando atacadas, desenvolvem a formação de crostas de cor branco acinzentado e bastante aderente. Provoca coceira, irritação e quando ataca a base das penas, estas caem, deixando nuas grandes áreas do corpo da ave.
Controle
As medidas de controle dos ectoparasitas consistem na adoção de práticas de rotina, como: aplicação de inseticidas específicos nas aves; instalações (principalmente entre as frestas de madeira e poleiros, onde normalmente é o habitat dos parasitas); manter boa higiene nos aviários; isolamento das aves suspeitas e bom manejo. Na dúvida, consulte um Médico Veterinário.

Controle de Endoparasitas (Vermes)Característica da Doença
As verminoses constituem sério problema em criações onde os cuidados com higiene não são obedecidos, causando perda de peso, transmissão de doença e mortalidade das aves, além de prejuízos aos criadores. Dentre os vermes mais importantes têm-se:
Singamose
Vulgarmente conhecida como gogo, é produzida por um verme chamado Syngamus trechea, que se localiza dentro da traquéia das aves. Os pintos com 6 a 8 semanas de idade são os que mais sofrem com a verminose. Os pintos respiram com dificuldade e com asas caídas; sufocação com roncos característicos; abrem o bico aflitamente e sacodem a cabeça. A mortalidade pode ser alta se as aves não forem tratadas.
Ascaridiose
É a mais freqüente verminose das aves. É também conhecida como verme redondo ou lombriga devida sua forma. São sintomas a falta de apetite, tristeza, retardo no crescimento, diarréia líquida e a ave fica vulnerável a outras doenças.
Capilariose e Heteraquiose
São responsáveis por processos irritativos, trazendo graves distúrbios no aparelho digestores.
Medidas de Controle das Verminoses
Boa higiene e desinfecção rigorosa das instalações e equipamentos; evitar excesso de umidade; não superlotar os abrigos; evitar a contaminação de água e alimentos; realizar exames de fezes periodicamente no plantel e usar vermífugos específicos para cada espécie de verme, de acordo com a orientação do Médico veterinário ( voce pode usar Proverme é um otimo remedio).

Peito Seco
Cuidado, peito seco é sintoma e não a causa. Os criadores, interessados no assunto, fizeram algumas experiências, a primeira dando uma dose de ivermectina em pó na desvermifugacao, com bom resultado. A outra é que o peito seco esta relacionada também com micoplasmose e visitando sites italianos e portugueses, descobriram que o tratamento da doença é feito através do remédio micostatin(uso humano).
Micoplasmose (micoplasma pode atacar o fígado do animal, ele se alimenta, mas esta sempre de papo vazio) é aquela doença que a ave fica em posição característica, um dos pés levantados (tipo garça) e o bico começa ficar comprido e torcido para baixo.
Com certeza a literatura está correta: galinhas não podem ficar em lugares úmidos. O galinheiro tem deve estar com a face para o norte, pois quando há a falta de sol, temos que compensar por alimentos que ajudem na metabolização da vitamina "d”. É extremamente importante atuar com um programa de vacinação, fornecido por um veterinário. Vacinar não quer dizer que seu plantel estará livre de doenças, mas com certeza, você não terá risco de epidemia